
Em tempos de internet de
fácil acesso, redes sociais e aplicativos de mensagens,
eu me pego pensando sobre aonde o carinho despido de exibicionismo pode ter ido
parar e porque o interesse genuíno decidiu fugir com
ele. Desconfio de que a facilitação
das interações sociais, tão
prometida a nós pelo advento tecnológico,
esteja se revelando mais utópica na prática
do que na teoria. Ou, quem sabe, o contato excessivo com as telas tenha nos
transformado em seres um tanto parecidos com elas: frios e previsíveis.